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Nós Contra Eles



Todos nós estamos preocupados com o que parece ser a polarização sem precedentes de nossas sociedades e ficamos na expectativa de que nossos governantes superem essas divisões.

O que tendemos a esquecer é que, ao longo da história, foram os próprios governantes os principais responsáveis ​​por criar um 'nós' e demonizar os 'eles'.

Lembre dos exemplos mais notórios: Nos EUA, apesar da abolição da escravidão em 1865 pela emenda constitucional e da aprovação de legislação federal que supostamente protegia os direitos civis, as leis de 'Jim Crow' aprovadas em nível estadual e local determinavam a segregação de escolas, transporte público, restaurantes, banheiros e até bebedouros entre negros e brancos.

Os afro-americanos foram em grande parte privados de seu direito de voto, graças a algumas medidas que exigiam que eles fizessem testes de alfabetização ou fornecessem os documentos necessários como, por exemplo, um comprovante de residência.

Na Rússia, após a Revolução de 1917-1918, a fim de expropriar terras de propriedade privada e agricultura para os bolcheviques, Lenin rotulou como 'sugadores de sangue' pequenos agricultores prósperos - alguns com apenas cinco ou seis acres de terra - e decretou que esses 'kulaks' devem ser afastados sem julgamento.

Posteriormente, Josef Stalin, tendo instigado a oposição dos camponeses mais pobres, demonizando esses fazendeiros mais ricos, anunciou que os kulaks seriam privados de certos privilégios, como o uso da terra, ou o direito de contratar pessoas ou mesmo comprar equipamentos.

“Os kulaks são os inimigos furiosos do socialismo”, anunciou. "Devemos repelir a ideologia kulak."

A mídia - então Pravda, o jornal oficial do Partido Comunista - participou da demonização dos fazendeiros, alegando que eles dominavam o rico campo, acumulavam alimentos e tentavam se infiltrar nas células do Partido Comunista.

De acordo com o plano de "deskulakização" de Stalin, milhões de  pequenos fazendeiros e suas famílias foram assassinados ou deportados para a Sibéria para trabalhar em campos de trabalhos forçados.

E, claro, o exemplo moderno mais infame é a Alemanha, quando Adolf Hitler induziu muitos alemães a acreditar que o inimigo da Alemanha, responsável pelo empobrecimento alemão após a Primeira Guerra Mundial, era o judeu.

A partir de 1933, a legislação nacional privou a vasta maioria dos judeus de empregos estáveis ​​e até mesmo do direito de voto. E depois que a guerra foi declarada em 1939, os judeus não tinham mais permissão para entrar em áreas específicas das cidades. Havia limites estritos sobre quando os judeus podiam comprar alimentos ou suprimentos, eles tinham acesso limitado a certas lojas e recebiam rações menores do que seus pares não judeus.

Em 1941, os judeus não tinham permissão para usar o transporte público. Qualquer pessoa com mais de 6 anos tinha que usar uma estrela amarela judaica costurada em suas roupas. Em 1943, os judeus não tinham mais a proteção da lei alemã.

Todos nós sabemos aonde tudo isso acabou levando: negação de direitos, confisco de propriedade pelo governo, campos de concentração, extermínio em massa.

Cada um desses exemplos trágicos começou com uma agenda governamental particular que institucionalizou, por meio de leis estaduais e federais, certos métodos para manter os 'eles' separados dos 'nós'.

Os governos dos Estados Unidos, Alemanha e Rússia usaram os 'eles' como bodes expiatórios, culpando os afro-americanos, os judeus e os kulaks, respectivamente, por quaisquer males que suas sociedades estivessem sofrendo.

Cada governo consagrou em lei a redução das liberdades comuns para 'eles', seja para viajar, para comprar coisas disponíveis para outros cidadãos ou para ter os direitos “inalienáveis” consagrados na constituição daquele país.

Em cada instância, os governos usaram a mídia como um instrumento para fomentar mais ódio e preconceito entre os outros membros da população em relação a 'eles', condenando-os por visões e ideologias que diziam ameaçar a saúde e a prosperidade da nação.

Cada governo sinalizou os 'eles' com algum tipo de identificação, sejam cartões de registro ou estrelas amarelas para mantê-los separados, inferiores e menos iguais.

Compare isso com o que está acontecendo hoje, onde países e cidades ao redor do mundo estão lançando passaportes para v@cinas. O objetivo desses passaportes é favorecer um setor da sociedade e limitar os direitos de outros de viajar para determinados lugares, entrar em locais específicos e, possivelmente, obter emprego. Alguns políticos até cogitaram que os não v@cinados não deveriam poder entrar em uma loja para comprar comida.

Por favor, entenda: isto enfaticamente não é uma comparação entre o destino dos não v@cinados e o destino horrível dos judeus durante o Holocausto ou a situação dos afro-americanos, que dura há séculos e continua até hoje em muitos estados americanos.

Também não é um argumento a favor ou contra a v@cinação da Covid, embora deva ser apontado que evidências esmagadoras agora mostram que cada tipo de v@cina da Covid não protege ninguém do risco. O vírus continua sendo transmitido, mesmo com tantas doses. O fato de você receber uma vacina não vai me proteger - apenas permitir que você frequente lugares que peçam o passaporte para v@cinas. Não há proteção de rebanho e há casos escondidos pela mídia, governos e fabricantes das v@cinas de reações e mortes, pois esses "imuniz@ntes" são experimentais, o que significa que a decisão para correr o risco tem que ser individual.

Mas, como digo, não se trata do mérito ou não da v@cina.

É um aviso sobre aonde pode levar a necessidade de carregar um cartão dizendo se você é um 'nós' ou um 'eles'.

Ou quando a mídia consegue se safar divulgando uma decisão da OMS sem questioná-la. O jornal oficial comunista do estado, Pravda, referiu-se aos Kulaks como 'aliados hesitantes' do estado e, portanto, menos comprometidos ou patrióticos, assim como a mídia rotulou as pessoas de 'negacionistas' por fazerem perguntas perfeitamente razoáveis ​​sobre um produto novo, ainda em fase de testes, de tecnologia genética.

Qualquer tipo de diferença que seja enfatizada é suficiente para criar um “grupo mínimo” e, consequentemente, um grupo externo, de acordo com estudos feitos pelo psicólogo americano Henri Tajfel. Tudo o que é necessário é qualquer tipo de muro, não importa o quão insubstancial seja.

Ou qualquer tipo de passaporte.

Quer você seja pró-v@cina ou anti-v@cina, quer você tenha sido v@cinado ou não, vamos nos levantar juntos contra os passaportes da v@cina. Já temos muitos 'eles' em nosso mundo.

Sobre o Autor:
Luciana Costa Escritora e Terapeuta holístico. A saída é para dentro.

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